Ceará: Situação de jumentos melhora após denúncias

terça-feira, 7 de abril de 2009

Após cinco meses das denúncias de maus-tratos na Fazenda Paula Pessoa, Santa Quitéria, a situação encontrada é outra.


Santa Quitéria. Ontem, a Lei nº 13.045, de 17 de julho de 2000, que dispõe a respeito da apreensão, guarda e destinação de animais, que ficam soltos, amarrados ou abandonados nas estradas, completou 10 anos de publicação no Diário Oficial do Estado. Aproveitando a data, e de posse de novas informações de que estaria faltando alimento para os jumentos recolhidos na Fazenda Paula Pessoa, CE 176, em Santa Quitéria, cuja denúncia de maus-tratos foi divulgada pelo Caderno Regional, do Diário do Nordeste, em fevereiro deste ano, a reportagem voltou ao local.

Pela porta principal da fazenda ninguém entra. O caseiro, identificado como “seu Chico”, informa que “a orde é num deixá ninguém entrá”. De longe, tanto da entrada, quanto da estrada, o que se vê são muitos jumentos, com, ainda, água abundante para beber, e se alimentando do capim remanescente que já começa a rarear nesse início de estiagem.

A nova denúncia feita pelo radialista Tony Prado, da Rádio Itataia, alerta para a morte de animais. “O que soubemos aqui na rádio foi dito por uma pessoa que contou 38 carcaças sendo enterradas e outras transportadas para fora do local do Departamento de Edificações e Rodovias (DER). Disse, também, que tem água dentro da fazenda, mas que está faltando comida para os animais”, disse. A reportagem não viu nenhuma carcaça.

O gerente do Núcleo de Regionais do Departamento Estadual de Trânsito no Ceará (Detran), João Carlos Macedo Costa, responsável pela Fazenda de Santa Quitéria, explicou que, no período das chuvas, as necessidades básicas dos jumentos de água e comida ficaram sanadas. Mas, acrescentou, que, nesse período, diversas medidas foram planejadas para o local.

“A Coelce garantiu que, nos próximos dez dias, a energia estará ligada. Com isso, poderemos ligar as forrageiras para cortar o capim, além dos motores, que farão a irrigação na área de capim que foi ampliada”, disse Carlos. Segundo ele, os animais recebem visita diária de um veterinário, exceto nos fins de semana, e todos os jumentos que chegam recebem identificação na orelha para controle interno.

Para ler a reportagem completa: Clique Aqui

Fonte: Diário do Nordeste