Questão de Etiqueta!

sábado, 20 de março de 2010

Mais ético e mais saudável: aprenda a diferenciar os rótulos na hora de comprar ovos e leve para casa uma melhor opção para sua família e para os animais


“Caipira”, “granja”, “orgânico”: as embalagens dos ovos trazem informações valiosas que dizem respeito à forma como são criados os animais que deram origem a eles. No entanto, a linguagem utilizada nem sempre é clara e muitas vezes pode confundir o consumidor. A ARCA Brasil, em sua Campanha Pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal em parceria com a Humane Society Internacional (conheça o projeto), já falou sobre a diferença entre as galinhas poedeiras criadas em sistema de gaiolas em bateria e aquelas criadas com mais liberdade (confira). Veja, agora, como distinguir a procedência dos ovos quando for fazer compras.

A cor da casca do ovo dá apenas informações sobre raça da ave que deu origem a ele, e não sobre a forma como ela foi criada. Por isso, as denominações “Ovos brancos” e “Ovos vermelhos” diz respeito apenas à cor externa, assim como as denominações “Jumbo”, “Extra”, “Grande”, “Médio”, “Pequeno” e “Industrial” apenas permitem saber o peso aproximado do ovo. Já no que diz respeito ao método de produção, existem três tipos de ovos, segundo definição do Ministério da Agricultura:

“Ovos de granja”
Pode não parecer, mas os ovos rotulados dessa forma são aqueles produzidos de forma convencional, normalmente em sistemas fechados onde as galinhas são confinadas em “gaiolas em bateria”, que não lhes permitem sequer esticar as asas. As aves que põem os "ovos de granja" também têm seus bicos cortados com uma lâmina quente e podem ser submetidas à muda forçada (conheça o drama dos animais nas granjas). Sua alimentação é exclusivamente à base de ração, por vezes reforçada com aditivos que garantam a máxima produtividade de ovos.

Entre os ovos produzidos em sistema convencional há ainda os “Ovos Enriquecidos" ou "Vitaminados”, ou ainda “Ovos Pufa” - estes são normalmente enriquecidos com Ômega 3 e/ou vitamina E que foram adicionados à ração das aves. Já os “Ovos Light” prometem menos colesterol do que os normais. Contudo, nada disso diz respeito ao sistema de criação ou ao bem-estar animal. De toda forma, a validade deste enriquecimento dos ovos é questionada por nutricionistas, já que seria necessário comer uma quantidade de ovos além do adequado para obter quantidades relevantes de ômega 3 e vitamina E. Quanto aos ovos menos calóricos, as aves responsáveis por sua produção teriam de passar por dietas especiais que tornariam irregular a quantidade dos nutrientes presente neles.

Na União Européia, estes ovos não deverão ser produzidos nem vendidos a partir de 2012, segundo uma diretiva que proibirá o confinamento intensivo em gaiolas em bateria.

"Ovos Caipira", "Ovos Tipo Caipira" ou "Ovos Estilo Caipira"
De acordo com a legislação, estes ovos devem ser produzidos por galinhas criadas em sistemas extensivos (sem gaiolas), que podem ciscar e “pastar” pelo terreiro, com ninhos em locais cobertos para a postura dos ovos. A alimentação é feita de ingredientes exclusivamente de origem vegetal, sendo proibido o uso de remédios para o crescimento, antibióticos e pigmentos na ração. Também podem ser rotulados como “Ovos de Capoeira”, “Ovos Colonial” ou “Ovos Tipo Colonial”. Existem ainda os “Ovos Caipira Label Rouge” – produzidos a partir de uma linhagem de galinhas caipira importada da França, a Label Rouge. Infelizmente, este tipo de produção nem sempre é certificada por um órgão terceirizado.

“Ovos Orgânicos”
As principais características do ovo orgânico são a alimentação orgânica das aves (todos os seus alimentos são produzidos sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos) e o respeito ao comportamento natural e bem-estar da ave (são proibidos procedimentos como a debicagem e o confinamento em gaiolas). Também é vedado o uso de promotores de crescimento e antibióticos na ração. Para aprovação do selo orgânico, o produtor deve apresentar certificado emitido por uma entidade certificadora terceirizada que segue parâmetros ditados pelo Ministério da Agricultura.

Estudos organizados pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em 1991 demonstraram que os ovos de aves criadas soltas possuem cerca de quatro vezes mais vitamina "A" (essencial para regeneração da pele e das mucosas) que os de granja. A mesma pesquisa constatou que, como as galinhas não recebem rações comerciais, os ovos não contêm resíduos de antibióticos e de outros produtos químicos.

Certificação Humanitária no Brasil
Simultaneamente à Campanha pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal, a Ecocert lançou no Brasil o mundialmente respeitado selo Certified Humane, que pode ser conferido aos criadores que respeitam diversos critérios de bem-estar (saiba mais). No país, onde o selo é recente, já há dois grandes produtores habilitados: o Grupo JD e a Korin Agropecuária. O primeiro teve reconhecida sua produção de bois e suínos para corte; o segundo, a de frango para corte. Se você não está preparado para adotar uma dieta vegetariana, consuma um produto mais responsável. Fique atento para esse logotipo!

Propaganda enganosa é crime
Se você encontrar embalagens de “ovos de granja” (criados em gaiolas) com fotos de aves ciscando ao ar livre - sugerindo que os animais não foram confinados - ou com palavras que confundam o consumidor quanto à origem do alimento, denuncie! A regulamentação brasileira proíbe nos rótulos qualquer indicação, por escrito ou ilustração, que passe falsa impressão e que forneça uma idéia errônea da origem e qualidade do produto.

Todo rótulo deve ser aprovado e registrado no DIPOA (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) e trazer impressa a declaração do registro e número. No caso dos ovos, as embalagens devem apresentar ainda o carimbo da Inspeção Federal.

* Com material da Humane Society of United States.

Cadelinha viralata adota leãozinho órfão em zoológico na Sibéria

quinta-feira, 18 de março de 2010

Filhote foi o único sobrevivente de ninhada de quatro felinos.
Ele foi entregue à cachorrinha por funcionários do zoo.

Leãozinho de dois dias mama em cadela no zoológico Royev Ruchey, na cidade siberiana de Krasnoyarsk, nesta quinta-feira (18). (Foto: Reuters)


O bebê é o único sobrevivente do parto, em que morreram sua mãe e três irmãos. (Foto: Reuters)


Ele foi entregue pelos funcionários a uma cachorrinha viralata, que o adotou. (Foto: Reuters)

Fonte: Globo.com

É preciso proteger seu animal contra o verme do coração

quarta-feira, 17 de março de 2010



A maioria das pessoas que convive com animais de estimação não se atenta ao perigo do verme do coração. Esta doença é transmitida por meio de picadas de mosquitos e pode até levar o cão à morte, caso não seja tratada a tempo.

É por meio dos mosquitos que pessoas e animais são infectados pela larva que causa a “dilofilariose canina” ou também a conhecida “verme do coração”. Este nome se dá pelo fato de o parasita se alojar no lado direito do coração e nas artérias pulmonares, chegando a medir até 25 cm.

“Os mosquitos transmitem diversas doenças e não só aos homens, mas também aos animais”, reforça a médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira.

Após o contágio, os sintomas apresentados são cansaço, respiração difícil, tosse crônica, apatia e barriga d’água. A prevenção da doença é possível com a utilização de remédios todo mês e durante a vida toda, pois só assim consegue-se matar os vermes na fase larval, antes mesmo que eles cheguem ao desenvolvimento completo.

Fonte: Pantanal News

Homem é condenado pela morte de filhote de cachorro nos Estados Unidos

Por Giovanna Chinelatto (da Redação)

Um homem morador do Brooklin, em Nova York, nos Estados Unidos, foi condenado pela morte de um filhote de daschund, que teve seus costelas quebradas e lesões graves nos rins e pulmão.

Joseph Pentangelo, diretor assistente da Sociedade Americana de Prevenção à Crueldade com Animais, disse que o homem foi condenado na sexta-feira, 12, por crueldade severa com animais. Ele pode passar dois anos preso.

O homem foi preso em 2006, pela morte do filhote de daschund, de 5 meses, chamado Junior. Ele levou o cãozinho a um veterinário, que então contatou a Sociedade Americana de Prevenção à Crueldade com Animais.

Pentangelo diz que “é satisfatório que as pessoas vejam a crueldade com animais como ofensa séria, porque é isso o que é”.

Com informações de WCBS

Fonte: Agência de Notícias de Direitos Animais

Senado aprova esterilização de animais

Pela proposta, a reprodução dos animais de rua será controlada exclusivamente por meio de esterilização cirúrgica, ficando proibida a prática de quaisquer outros procedimentos

Projeto aprovado nesta terça-feira, 16, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado prevê a esterilização de cães e gatos de rua, capturados pelos centros de zoonoses em todo o País. A ideia é acabar com a prática de extermínio, ainda hoje adotada, segundo entidades de defesa dos animais. A proposta será ainda submetida à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e, posteriormente, ao plenário da Casa.

Pela proposta, a reprodução dos animais de rua será controlada exclusivamente por meio de esterilização cirúrgica, ficando proibida a prática de quaisquer outros procedimentos. "O projeto é muito importante. Trata-se de uma questão não apenas de bem estar do animal, mas de saúde púbica e ambiental", afirmou a consultora da Sociedade Mundial de Proteção Ambiental, a veterinária Ana Junqueira.

Atualmente, cães e gatos capturados nas ruas de todo o Brasil são exterminados. Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária recomenda que a execução seja por meio de injeção letal. Mas entidades de defesa dos animais afirmam haver relatos de práticas cruéis, como mortes por meio de câmera de gás e choque elétrico.

O projeto aprovado segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera cara e ineficaz a política de captura e extermínio de animais abandonados, como a adotada pelo Brasil para controle de zoonoses.

O projeto aprovado hoje, de autoria do deputado Affonso Camargo (PSDB-PR), já passou pela Câmara. No Senado, foi relatado pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG). A proposta teve apenas um voto contrário, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

Agência Estado

Fonte: O Povo

SP: Campinas ganha a primeira Delegacia de Proteção Animal do Estado

segunda-feira, 8 de março de 2010



5 de Março de 2010
Em cerimônia realizada no Salão Azul da Delegacia Seccional da Polícia Civil, o Delegado Geral Adjunto Dr. Paulo Bicudo assinou o documento que normatiza a criação da primeira Delegacia de Proteção Animal do Estado de São Paulo. Pioneiro, o serviço funcionará no 4º Distrito Policial (Taquaral) sob o comando da Delegada Dra. Rosana Mortari, e concentrará todos os casos envolvendo maus tratos aos animais de Campinas.

Estava presente na solenidade o Deputado Estadual Jonas Donizette, responsável pela tramitação do projeto que levou à criação da Delegacia, além de forte presença política de cinco vereadores de Campinas e representantes de outros deputados estaduais. A solenidade também reuniu um grande número de ONGs de defesa animal, dentre eles a AAAC, AAS (Sumaré), AMA, GAAR, GAVA, IVVA, PROESP e a UPA.

Este é o primeiro passo de uma grande jornada, mas estamos juntos nessa em direção à um futuro mais justo, seguro e pacífico entre as pessoas e os animais. Parabéns à todos os membros do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais de Campinas (CMPDA) pelo empenho, e às ONGs que se uniram para um bem comum.

Enviado pelo leitor Gui Lopes.

Fonte: Vista-se