Morte de gatos no Parque do Cocó será investigada

terça-feira, 31 de agosto de 2010


Cerca de 30 gatos morreram em 15 dias no Parque do Cocó. Instituições de proteção aos animais desconfiam que as mortes tenham sido provocadas por envenenamento

O jardineiro Luiz Ricardo Martins tem percebido um acontecimento intrigante nas últimas duas semanas. Junto com uma equipe, ele cuida da área do Parque do Cocó, próxima ao anfiteatro. Na limpeza, Luiz Ricardo tem se deparado com um ou dois gatos mortos todos os dias. “O comum é ver um a cada 15 dias. A gente tem pena dos bichanos”, descreve. O parque tinha cerca de 100 gatos. Antes das mortes. O número de animais encontrados sem vida nos últimos 15 dias foi 30. E pode aumentar.
A jornalista Marília Rabelo sentiu falta de muitos gatos. Ela faz parte de um grupo de “gateiros”, ou seja, pessoas que, voluntariamente, passeiam pelo parque e levam água e comida aos bichanos. “Moro pertinho, não custa nada ajudar”. No passeio pelo parque, ela não encontra vários animais. “Morreu a Ministra e os filhos delas todos. Também não vejo mais vários dos gatos”.

Marília diz que a desconfiança é que tenham colocado veneno na comida. “Encontrei na terça da semana passada, três gatos mortos. E a gente vê que eles estão murchos, quietos”, frisa. Os gateiros construíram dois abrigos no parque, para proteger os animais da chuva, no entanto, os amparos foram destruídos. Na trilha do parque, encontramos mais um gato que tinha morrido a poucos minutos. Marília não conseguiu se conter e chorou.

A gerente do Parque do Cocó, Flávia Prado, diz que, como a trilha é aberta ao público, não existe um controle em relação às pessoas que frequentam o lugar. Questionada sobre se existem suspeitos sobre o assassinato dos gatos, a gerente informa que “ainda é precipitado para dizermos a causa das mortes”.

Flávia informou que, na próxima terça-feira, haverá uma reunião com diversos grupos de proteção aos animais para decidir que medidas devem ser tomadas no parque. A sugestão de Geuza Leitão, presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa) é que seja criado um abrigo para acolher todos os animais sem donos. A veterinária Fabiana Fernandes aponta que são vários os riscos de doença que um gato de rua pode trazer para o ser humano. A lista vai de sarnas, micoses até a raiva. “Entretanto, para contrair essas doenças, é preciso ter contato físico com os gatos”, explica.

Fonte: Jornal O Povo

Reportagem no abrigo São Lázaro, confira!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Hoje (09/07), no Jornal da Cidade (canal 8), uma matéria completa sobre o abrigo São Lázaro!


Mais informações: http://www.abrigosaolazaro.xpg.com.br/
Contato: abrigosaolazaro2009@gmail.com ou 87421452 ou 32740220 (Rosane)

Caboodle Ranch: A Cidade dos Gatos

quinta-feira, 10 de junho de 2010



Um paraíso na terra para os gatos. Um lugar que deixa qualquer pessoa amante de gatos ou dos animais em geral extremamente feliz. Depois que se passa uma vida inteira vendo os maus tratos aos animais, o sofrimento de gatos de ruas e muitas outras tragédias, conhecer o Rancho Caboodle - mesmo por fotos ou vídeo - é um colírio para os olhos, é um Oasis em meio ao deserto. E pensar que esse paraíso surgiu da idéia de uma única pessoa é fantástico.

A idéia do rancho ou fazenda para os gatos, que na verdade mais parece uma cidade dos gatos, localizada em Jacksonville, Florida, surgiu por acaso em 2003 e de lá para cá se expandiu para um verdadeiro santuário de 30 acres que abriga mais de 500 gatos abandonados ou sem lar. Seu fundador, Craig Grant, é que mantém o custeio quase que total do santuário. Esse senhor simpático grande amante dos animais vê toda sua felicidade e realização em ver a felicidade e boa vida que levam os gatos neste local.

Com muita habilidade e criatividade o próprio Grant construiu a maior parte do lugar e o mantém embora precise trabalhar fora para manter-se e aos gatos. A maioria dos gatos que vivem no local era gatos de rua ou abandonados que viviam vagueando sem teto. Outros ainda vieram parar no local porque por algum motivo seus donos não puderam ficar com eles.

A manutenção do rancho consume cerca de 6.000 dólares por mês, que Grant consegue às vezes com muito sacrifício, tudo para conseguir dar uma boa vida para os bichanos que tanto ama. Na verdade esse grande herói dos gatos afirma que às vezes ele nem tem dinheiro para comer, mas não deixa faltar aos gatos. Em seu blog – Um dia na fazenda – ele descreve os desafios cotidianos da manutenção de seus gatos, de suas preocupações quando tem que viajar e deixar os gatos e muitas outras coisas.

Apesar dos sacrifícios, e da pouca ajuda que recebe, os gatos são bem cuidados. Castrados, com atendimento veterinário para cada um deles, alimentação, água e um lugar de sonho que inclui árvores e até casinhas para abrigá-los das intempéries. Claro que com tudo isso os gatos o adoram, basta ver que o seguem por toda parte e o reconhecem de longe. É algo maravilhoso de se ver quando Grant está no meio deles.

Por incrível que pareça, a história desse homem maravilhoso e seus gatos nasceu por acaso. Aliás, ele nem sequer gostava de gatos. Eis como ele narra sua história no site Rancho dos Gatos.

Conheça a história contada por Grant, seu idealizador
Eu estava alugando uma casa de condomínio a dois passos da praia com meu filho. Tinha todos os confortos e conveniências do lar. Quarto mobiliado, a um curto passeio até a praia e perto do trabalho. Então, meu filho saiu por conta própria pela primeira vez. Ele deixou sua gata comigo, porque ele não podia levá-la com ele. Eu não gostava de gatos, mas concordei em ficar com ela. Eu não estava acostumado a ficar sozinho e a gata Pepper não era qualquer uma. Nós lentamente começamos nos dar bem. Alguns meses se passaram e eu descobri que ela estava grávida. Oh grande, e agora? Ela teve cinco gatinhos. Eu queria dar-lhes sumiço, porque eu não queria a minha linda casa destruída, mas meu filho disse-me que tinha que ficar com a mãe durante 8 semanas. Durante esse tempo eu aprendi que cada gato tem sua personalidade própria e não demorou muito para que os gatinhos estivessem balançando as minhas cortinas. Eu não me importava. Algo tinha mudado... Eu não queria abandoná-los.

Mas, com seis gatos, as reclamações começaram com o proprietário do condomínio e os vizinhos. Eu sabia que tinha que procurar outro lugar para ir. Eles não estavam seguros na vizinhança.

Encontrei um de meus gatos machucado e outro foi mordido por um pitbull que eu sei que foi solto para esse fim. Algo precisava ser feito.

Eu não sabia o que fazer em primeiro lugar, assim eu construí um barracão no quintal do meu filho e vivi nele por um tempo. Então eu encontrei um anúncio de um corretor de imóveis oferecendo cinco acres em uma fazenda com árvores; financiada direto do proprietário, a baixo custo mensal... O problema era que ele estava 100 quilômetros a oeste de Jacksonville.

Saí para ver e adorei. Ao longo dos próximos meses, eu comprei mais cinco terrenos. Agora tenho 25 acres.
Limpei uma pequena área e comprei um trailer como um refúgio para meus gatos. Eu coloquei nele uma porta de animal de estimação e prateleiras acolchoadas para eles. Nessa época eu tinha 11 gatos. Eu tinha ficado com gatos abandonados e errantes da vizinhança e das áreas que eu trabalho como um empreiteiro. Eu tinha 22 gatos até a primavera de 2004.
Não tenho mais nenhum dos meus móveis antigos; itens materiais não são importantes para mim mais. Meus gatos me fizeram mais feliz do que nunca. Eles realmente são os melhores amigos que eu já tive.
Caboodle Fazenda agora é um santuário permanente para os gatos que têm sido chutados por pessoas sem coração. Há muitas histórias tristes entre todos os gatos que eu adotei. Alguns quase morreram de fome, alguns deles se encontravam feridos. Eu vi muitos fechados em jaulas durante meses em abrigos de animais e fiquei com alguns deles também.

Os gatos devem ser capazes de andar livremente, e em Caboodle Ranch, é o que eles fazem. Estamos no meio de 100 hectares de fauna. Os gatos me seguem através das trilhas naturais que eu coloquei e mantenho, sobem em árvores fortes que eu construí e se escondem em tocas escavadas no subsolo que tenho feito para eles.

Todos os gatos foram esterilizados ou castrados, todos as vacinas são atualizadas e eu mantenho as visitas regulares ao veterinário para cada um deles. Eu viajo a 250 milhas de ida e volta várias vezes por semana para trabalhar e voltar para manter um porto seguro para se viver. Cada um dos meus gastos saíram do meu próprio bolso e faço com muito pouco para que eu possa dar-lhes uma vida feliz, mas nem sempre é fácil.






















Adoção de bichos na capital

terça-feira, 1 de junho de 2010

ONG abriga cerca de 100 cães e gatos abandonados


Voluntários de uma ONG de Fortaleza que socorre animais abandonados lançaram uma campanha ara conseguir manter o abrigo que cuida dos bichos. Os cães abandonados pelos donos ou que viviam nas ruas passando fome e sofrendo maus tratos encontraram um lar: a União Protetora dos Animais Carentes.

A ONG abriga cerca de 100 animais entre cães e gatos, em um terreno na Sabiaguaba. Há três meses, os voluntários vivem um dilema:o proprietário decidiu vender o terreno. Segundo os voluntários, o dinheiro das doações mal dá para comprar ração e pagar o aluguel, imagine para realizar o sonho de adquirir o imóvel.
Uma das alternativas seria a adoção.Para isso, os interessados preenchem um cadastro e passam por uma entrevista. Mas nem todos os bichinhos despertam o interesse de possíveis donos. Alguns já são bem idosos, outros tem problemas de comportamento ou ainda precisam de cuidados especiais.

Para ajudar, podem entrar em contato pelo número (85) 9118 0906 ou 9219 0670. Ou pelo e-mail: upac.contato@g.mail.com.

Lançamento do MI-AU Book!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Gateiros e gateiras,

Os gatinhos do Cocó estarão nas páginas desta edição do livro pet solidário, de Fátima Chuecco, a ser lançado no dia 17 de julho! O livro conta com uma seleção de fotos de pets de todo o Brasil e até de outros países, além de dedicar generoso espaço para a participação de ONGs brasileiras e internacionais para divulgarem seu trabalho e seus protegidos. A venda do livro beneficia o Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (Cotia/SP), que tem mais de 500 animais vítimas de maus-tratos.

Gostaria de adquirir também a edição anterior desse belo trabalho e ainda ajudar os animais? Entre no site e saiba como: CLIQUE AQUI



Autora:
Fátima Chuecco

Jornalista ambientalista, com 20 anos de carreira, atuante em proteção animal. Fátima foi também responsável pela divulgação do Ano Internacional do Gorilla YoG 2009 (uma campanha da Unesco) no Brasil. Seus outros trabalhos podem ser conhecidos no site www.fatimachuecco.com

Alguns participantes:

Bradley Trevor Greive (escritor australiano)

Dez ONGs que resgatam cães e gatos (incluindo o projeto Gatos do Cocó)

Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos

Rescue Ink New York (ONG internacional)

Santuário do Projeto Mucky (dedicado aos primatas brasileiros vítimas de maus tratos)

Ilustradores (Allison French, Cláudia Valente, Diego Munhoz e Lino José de Barros)

Entre outras histórias que mereceram destaque, como o da gatinha de 20 anos e o da gatinha que sobreviveu após ser jogada do 8° andar de um prédio, assim como a de um cãozinho que não separa de seu companheiro, um carroceiro, que recusou um emprego em outro estado para não abandonar o amigo de 4 patas.

Lançamento dia 17 de julho, na Livraria Saraiva do Shopping Higienópolis, em São Paulo.

Notícia de envenenamento

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ouvimos através de um voluntário a notícia de que mais de 100 gatos teriam sido envenenados no parque do Cocó, e lógico, ficamos desesperados! Ainda estamos colhendo mais informações a respeito já que a notícia não teve muita repercussão, o que é estranho. Da última vez que ocorreu algo semelhante no parque, a notícia ocupou uma página inteira no jornal. Outro fato que nos deixou mais confusos, é que o nosso voluntário responsável pela alimentação dos animais no final de semana, não constatou nada de anormal. O Almir, que todo domingo está no Cocó para alimentar os gatos, disse que não percebeu menos gatos e que observou que estavam lá os mesmos gatos que ele tinha visto na semana anterior.


Não estamos afirmando que é uma mentira, apenas estamos nos informando melhor antes de tomarmos uma posição. Agradecemos se nos enviarem mais detalhes, de preferência com alguma fonte segura ou alguma prova do ocorrido.


E-mail: projetogatosdococo@gmail.com

Sem desculpas para não castrar seu animal, UIPA faz cirurgias mais baratas!

A UNIÃO INTERNACIONAL PROTETORA DOS ANIMAIS (UIPA) FAZ ESTERILIZAÇÕES DE CÃES E GATOS A PREÇOS ACESSÍVEIS PARA DONOS DE ANIMAIS QUE NÃO POSSAM PAGAR A CIRURGIA NUMA CLÍNICA PARTICULAR E PARA PROTETORES DE ANIMAIS AUTÔNOMOS E DE TODOS OS GRUPOS PROTECIONISTAS.

AS ESTERILIZAÇOES E/OU CASTRAÇÕES SÃO REALIZADAS SEMANALMENTE PREÇOS:


GATA: R$ 50,00
GATO: R$ 35,00
CADELA: R$ 80,00
CACHORRO: R$ 50,00
CONTATOS: CLEITON (3261.33.30) e EULINA (8891-6735)



Se não somos capazes de garantir o direito de viverem dignamente, vamos dar ao menos o direito de não nascerem.